Pouco Tempo

Pouco tempo...
Para descobrir o que no primeiro olhar já soube
Pouco tempo...
Parece impossivel, que o amor torne-se passível
Pouco tempo...
E teu olhar, revelou o sentido do amar
Pouco tempo...
E o medo desapareceu, teu olhar aconteceu
Pouco tempo..
A segurança de estar contigo, trilhou meu sentido
Pouco tempo...
E já sei. Quero te amar.

Acobertando desejos
Beijos entrelaçam sentimentos
Revelam momentos
De atração

Paixão sem dono
Faz do instante a eternidade
Curta e intensa

No aconchego do calor
O brilho do olhar
Pensamentos, sensações
Desejo te amar

Quero te ter
[ser].
[estar].
O amor depois de amar.

Prazer                              V                               Prazer

Em ter,                             I                                Em ter

Você                                R                               Você,

Me traz,                           G                               Me traz

A vida                              U                               A vida,

Me leva,                           L                               Me leva

Amor                                A                              Amor,

Que reina,                         R                              Que reina

Meu mundo                      E                               Meu mundo,

Absurdo.                           S                               Absurdo.

Perdoem-me, mas agora o foco

Tornou-se ela, linda Lisbela.

Perdoem-me a falta de copo,

Tornou-se tamanha a caravela.

De novo quero te ver,
Certificar-me do que senti.
Seja, talvez, para esquecer
Ou talvez seja amor por ti.

Vestibular...

Inspiração
Na situação
Adversa

Quanto maior
A pressão,
Surgem mais idéias

No momento
Em que necessito
De concentração

Eu estou aqui
Escrevendo
Este poema em vão

Cansado.
Saco cheio.
Não creio
Em mais nada.
A vontade acaba.
E o sono apaga.

Procuro em pessoas
O que procuro em mim.
Procuro em sentimentos
Do ínicio ao fim.
E simplesmente descubro
Que nada sei sobre mim.

Que mania é essa
Meu raio de sol
Que mania é essa de querer
O que lhe faz crer
Que tenha esse poder

O doce criança
Me da um abraço
Me da uma dança
E faz crescer a esperança
De uma vida melhor

E tem que ser assim?
Correr atrás sem um fim

Uma vida de obsessões
Uma vida de ilusões
uma vida de projetos
Uma vida de dejetos

O tempo. O tempo não para,
não espera, não arma.

E quando precisamos da compreensão
Quando necessitamos de um coração
A vida continua alheia.

Estamos à espreita
De novos acontecimentos
De novos momentos
Já obsoletos.

Drámatico fim já esperado,
Drámatico e repassado,
Mesmo o novo já esta cansado.